Curso com enfoque na Mitologia e suas implicações no Atendimento Psicoterapêutico.
A mitologia é o estudo das histórias de deuses, semideuses e heróis, que surgiram antes do ano 750 a.C., quando Homero começou a organizar algumas narrativas que já eram contadas por tradição oral na Grécia antiga. Essas histórias nasceram do incômodo dos povos antigos em lidar com confrontos existenciais e sociológicos e tinham o objetivo de explicar a estruturação do universo e de todas as suas coisas, como a formação das sociedades, a criação do mundo, os comportamentos humanos e suas características – virtudes, males e pecados do homem daquele tempo. Era uma forma primordial de significar a realidade do ser e do estar no mundo. Nesse sentido, a mitologia valida e respalda a ordem moral de uma sociedade, na medida em que harmoniza a consciência, interpreta as imagens do universo, estrutura os valores ético-morais e conduz o indivíduo e a sociedade aos vários estágios de desenvolvimento da humanidade.
A partir deste referencial histórico associado à proposta teórica da psicologia junguiana, o curso de Mitologia Grega oferecido pela Humanae, busca compreender os símbolos arquetípicos que irrompem na psique individual e perpassam pelo universo coletivo ainda nos dias de hoje. Dessa forma, oferece a oportunidade de levar o aluno a buscar esses símbolos dentro de si e emprega-los como pontes de acesso entre a consciência e a inconsciência, para que assim, encontre a sua própria maneira de desvelar e conviver com os seus símbolos pessoais.
O curso, ministrado pelos analistas José Luciano Batista Ungari e Eliana Alcauza, tem como referência bibliográfica as obras de Junito de Souza Brandão, Joseph Campbell, Carl G. Jung, teóricos da psicologia arquetípica, estudiosos clássicos e contemporâneos que contribuíram para a compreensão dos mitos na vida da sociedade e do indivíduo.
As aulas têm duração média de duas horas, um sábado por mês, na unidade Perdizes. Consulte-nos para maiores informações.
“O mito demonstra as potencialidades do ser humano” (Joseph Campbell)